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Animais de estimação em condomínios e o convívio saudável.

  • Foto do escritor: Marisa Marchi
    Marisa Marchi
  • 24 de jul. de 2019
  • 3 min de leitura

Atualizado: 23 de ago. de 2019

Criamos uma relação familiar com os animais de estimação. Eles alegram os lares, fazem companhia, divertem e em alguns casos são até indicação médica contra a depressão. Muitos veem eles até como seus filhos. No entanto, quando o assunto são os pets em condomínios, os tutores precisam respeitar algumas regras.




De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, dos 65 milhões de domicílios brasileiros, 44,3% possuem pelo menos um cachorros, enquanto 17,7% ao menos um gato. Através desses dados, podemos dizer que lutar contra a convivência dos bichanos em condomínios, é uma batalha perdida.


Em 2016, a enfermeira Lilian Tatiane Ferreira Franco, entrou na justiça após receber notificação de que seria multada e deveria arrumar outro lar para a Nina, sua gata. Então, por unanimidade, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu no dia 14 de Maio de 2019 que, desde que não representem risco à saúde e segurança dos moradores, animais de estimação não podem ser proibidos em condomínios.


Sendo assim, é proibido vedar a permanência de animais domésticos na propriedade autônoma do condômino. Cabendo ao condomínio, apenas criar regras para manter o bom convívio em áreas comuns. Além de não restringir os bichos de estimação, com base em porte, raça ou outras características.



Contudo, o importante é que os animais não interfiram no bem-estar da comunidade, criando uma relação prazerosa. Sendo assim, listamos abaixo algumas medidas básicas relacionadas a bom senso, a fim de harmonizar o convívio entre os donos de animais e demais condôminos.


- Quando for sair, utilize o elevador de serviço e evite entrar quando o mesmo estiver ocupado;


- Quando for passear, mantenha sempre o seu pet na coleira;


- Passeie com seu amigo em ruas e praças do bairro. Evite o playground, garagem e jardins do condomínio, estes locais não são toalete de animais. Mas, caso aconteça, tenha bom senso e recolha os dejetos do seu animal.


- Fique atento ao comportamento dele. Não permita que eles pulem, cheirem ou incomodem pessoas sem permissão.


- Uma medida interessante para os condomínios que possuem espaço "play dog", é disponibilizar saquinhos para os donos recolherem as fezes de seus bichos de estimação.


- Mantenha o espaço do seu animal sempre limpo, colaborando com a saúde dele e evitando o mau odor incômodo, proveniente de urina e fezes.


- O seu cão late muito? Uma boa alternativa para aliviar os estresse dele, principalmente se o seu apartamento for pequeno, é contratar um dog walker. Seu cachorro também precisa estar ao ar livre para "esticar as patinhas" e socializar.


- Mantenha a carteira de vacinação do animal em dia. Dessa maneira você estará cuidando do seu amigo, além de colaborar com a saúde e segurança do condomínio.


- Se for viajar ou ficar muito tempo fora, não deixe o animal trancado sozinho no apartamento.


- Em algumas regiões, raças consideradas mais agressivas, como Pit Bull, Rottweiler, Mastim e Fila Brasileiro, são obrigadas a usar focinheiras. A regra também vale para as áreas comuns dentro do condomínio.


- No entanto, independente do porte ou raça do seu animal, caso ele demonstre agressividade contra os moradores ou outros bichos, também considere o uso de focinheira.


Optar por cuidar de um animal, seja ele cão, gato ou qualquer outro, exige responsabilidade e cuidados, mais ainda dentro de condomínios. Seja prudente com o seu amigo e os outros moradores.


O respeito e a tolerância são as chaves para a harmônia dentro dos condomínios. Em caso de desconforto com alguma situação, busque sempre conversar primeiro, antes de tomar qualquer outra atitude mais severa. Prefira caminhos para amenizar possíveis incômodos e não causar futuros problemas.



Até breve!


 
 
 

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